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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 54(9): 801-806, dez. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-578360

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a influência de uma intervenção não farmacológica, constituída de uma dieta de baixo índice glicêmico (IG) por um período de seis meses, no controle metabólico e nos indicadores antropométricos de pacientes com diabetes melito tipo 1 (DM1). SUJEITOS E MÉTODOS: Noventa e seis pacientes com DM1 foram submetidos à avaliação antropométrica, bioquímica e dietética antes e 6 meses após a prescrição de uma dieta baseada no índice glicêmico. RESULTADOS: Observamos diminuição significativa da A1c (9,8 ± 2,26 por cento vs. 9,1 ± 2,16 por cento; p = 0,023) e aumento de peso (61,3 ± 11,68 kg vs. 62,8 ± 12,07 kg; p = 0,04) após o período de intervenção. CONCLUSÃO: A dieta de baixo índice glicêmico foi capaz de melhorar o controle glicêmico em pacientes com DM1. Estudos com maior tempo de seguimento serão necessários para estabelecermos se a aderência dos pacientes a esse tipo de dieta influencia na manutenção do controle glicêmico.


OBJECTIVE: To assess the influence of a non-pharmacological intervention, consisting of a diet low glycemic index (GI) for a period of six months on metabolic control and anthropometric parameters in patients with type 1 diabetes mellitus. SUBJECTS AND METHODS: Ninety-six type 1 diabetic patients underwent an anthropometric, biochemical and dietary assessment before and six months after the prescription of diet based on the glycemic index. RESULTS: After six months we observed a decrease in A1C levels (9,8 ± 2,26 percent vs. 9,1 ± 2.16 percent; p = 0,023) and increase in body weight (61,3 ± 11,68 kg vs. 62,8 ± 12,07 kg; p = 0,04). CONCLUSION: A low GI diet improved glycemic control in patients with DM1. Further studies with longer time of follow-up are needed to assess if patients' adherence to this kind of diet influences the maintenance of glycemic control.


Subject(s)
Adult , Humans , Body Weight/physiology , Diet, Diabetic , Diabetes Mellitus, Type 1/diet therapy , Glycemic Index/physiology , Glycated Hemoglobin/metabolism , Follow-Up Studies , Time Factors
2.
Rev. bras. hipertens ; 17(3): 169-173, jul.-set. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-583613

ABSTRACT

A coexistência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes aumenta de forma sinérgica o risco de complicações micro e macrovasculares. Pressão arterial abaixo de130/80 mmHg tem sido recomendada para pacientes diabéticos por diferentes sociedades médicas e, na presença de proteinúria (1-2 g/dia) ou insuficiência renal crônica, níveis abaixo de 120/75 mmHg são indicados. Os grandes estudos clínicos que compararam os efeitos das intervenções anti-hipertensivas intensiva e convencional em pacientes diabéticos apresentam diferenças metodológicas quanto às características clínicas dos pacientes estudados, metas de pressão arterial objetivadas e definições de desfecho. Logo, os resultados encontrados também são divergentes. A busca de metas de pressão arterial rigorosas geralmente requer associação de múltiplas drogas e pode resultar em eventos adversos em populações de risco, especialmente portadoras de coronariopatia. Fatores como idade, presença de doença cardíaca preexistente ou nefropatia e/ou fatores de risco para complicações micro ou macrovasculares devem ser considerados ao se definirem as metas do tratamento anti-hipertensivo, já que os riscos e benefícios diferem entre populações de diferentes características.


The coexistence of hypertension and diabetes synergistically increases the risk of macrovascular and microvascular complications. Blood pressure levels below 130/80 mmHg have been recommended for diabetic patients by various medical societies and in the presence of proteinuria (1-2g/day) or chronic renal failure, levels below 120/75 mmHg are indicated. Large clinical studies which compared the effects of intensive and conventional antihypertensive interventions in patients with diabetes present methodological differences regarding clinical features of studied patients, blood pressure goals and outcome definitions. Therefore, the results also differ. The search for stringent blood pressure targets generally requires combination of multiple drugs and may result in adverse events in populations at risk, especially patients with coronary artery disease. Factors such as age, presence of pre-existing heart disease or nephropathy and/or risk factors for microor macrovascular complications, should be considered insetting the goals of antihypertensive treatment, since the risks and benefits differ between populations with different characteristics.


Subject(s)
Humans , Diabetes Mellitus , Hypertension/therapy
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 53(3): 360-367, Apr. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-517681

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a confiabilidade da classificação do estado nutricional (EN) obtida através do índice de massa corporal (IMC) e três diferentes métodos de composição corporal (CC) em indivíduos diabéticos tipo 1 (DM1) e não diabéticos. MÉTODOS: Foram avaliados 84 pacientes com DM1 e 37 controles. Coletaram-se os dados antropométricos para calcular o IMC e a avaliação da CC foi obtida por meio dos métodos de dobras cutâneas (DC), bioimpedância elétrica bipolar (BI) e tetrapolar (TT). A adequação entre as classificações de cada método foi determinada pelo coeficiente Kappa (K). RESULTADOS: Dentre os 84 pacientes, apenas 48 (57,1 por cento) apresentaram classificação do IMC concordante com o método de DC, 58 (69 por cento) com o de BI e 45 (53,5 por cento) com o de TT. Os resultados do K para os indivíduos com DM1 foi de DC = 0,261, BI = 0,320 e TT = 0,174. Os controles apresentaram valores maiores (DC = 0,605, BI = 0,360 e TT = 0,400). Porém, todos os valores foram considerados baixos. CONCLUSÕES: O método de IMC mostrou-se pouco sensível às variações na CC dos indivíduos com DM1. Métodos próprios para a avaliação da CC devem ser utilizados na classificação do EN dessa população.


OBJECTIVE: To assess the reliability of classification of nutritional status (NS) obtained through the body mass index (BMI) and three different methods of body composition (BC) in individuals type 1 diabetics (T1D) and non-diabetic subjects. METHODS: 84 patients with T1D and 37 controls were evaluated. Anthropometric data was collected to calculate BMI and assessment of BC was performed through the methods of skinfold thickness (SF), bipolar (BI) and tetrapolar (TT) bioelectrical impedance. The agreement between the scores of each method was determined by Kappa (K) coefficient. RESULTS: Considering all the patients, only 48 (57.1 percent) presented classification of BMI that agreed with the SF method, 58 (69 percent) with the BI and 45 (53.5 percent) with the TT. The K results for individuals with T1D was DC = 0.261, BI = 0.320 and TT = 0.174. The controls had higher values (DC = 0.605, BI = 0.360 and TT = 0.400). However, all values were considered low. CONCLUSIONS: The method of BMI showed little sensitivity to BC changes in patients with T1D. Appropriated methods for the assessment of BC should be used to classify the NS of this population.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Adipose Tissue/anatomy & histology , Body Mass Index , Diabetes Mellitus, Type 1/physiopathology , Nutritional Status/physiology , Case-Control Studies , Electric Impedance , Reproducibility of Results , Skinfold Thickness
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 52(4): 628-634, jun. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-485829

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar a evolução para hipertensão arterial (HA) e pré-hipertensão em pacientes diabéticos tipo 1 e os fatores preditores dos níveis pressóricos finais. MÉTODOS: Estudo observacional contendo 127 diabéticos tipo 1 avaliados clínica e laboratorialmente e seguidos por 5 (2,4-9,2) anos. RESULTADOS: Dos pacientes inicialmente normotensos, 21,7 por cento desenvolve-ram pré-hipertensão, 4,7 por cento HA e 73,6 por cento permaneceram normotensos. Dos pré-hipertensos, 35 por cento normalizaram níveis pressóricos, 50 por cento permanece-ram pré-hipertensos e 15 por cento desenvolveram HA. O risco relativo de desenvolver HA foi de 3,2 (0,8-12,3) no grupo pré-hipertenso comparado ao grupo normotenso. As prevalências de pré-hipertensão e hipertensão aumentaram de 15,7 por cento para 26 por cento e de 0,8 por cento para 7 por cento, respectivamente, durante o seguimento. Níveis iniciais de creatinina sérica foram preditores dos níveis finais de pressão arterial diastólica e sistólica. CONCLUSÃO: Destaca-se a necessidade de estabelecer vigilância quanto aos níveis pressóricos e de creatinina sérica, mesmo quando estes ainda se encontram dentro da faixa de normalidade no intuito de minimizar os efeitos deletérios da HA no desenvolvimento de nefropatia e doenças cardiovasculares.


PURPOSE: Check the evolution of type 1(T1) diabetic patients to hypertension and prehypertension and baseline factors related to final blood pressure levels (BP). METHODS: Observational study involving 127 T1 diabetic patients submitted to clinical and laboratorial evaluation and followed by for 5 (2.4-9.2) years. RESULTS: From the initially normotensive patients, 21.7 percent developed prehypertension, 4.7 percent developed hypertension and 73.6 percent remained with normal BP. From the prehypertensive patients, 35 percent returned to normal BP, 50 percent remained prehypertensive and 15 percent developed hypertension. The relative risk for hypertension development was 3.2 (0.8-12.3) in the prehypertensive compared to the normotensive group. The prevalence of prehypertension and hypertension increased from 15.7 percent to 26 percent and 0.8 percent to 7 percent respectively. Levels of serum creatinine predicted final levels of systolic and diastolic BP. CONCLUSION: It is emphasized the importance of renal function and BP evaluation even when they are in normal range to minimize the deleterious effects of hypertension in the development of nephropathy and cardiovascular disease.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Female , Humans , Male , Young Adult , Diabetes Mellitus, Type 1/complications , Diabetic Angiopathies/etiology , Hypertension/etiology , Cross-Sectional Studies , Creatinine/blood , Hypertension/diagnosis , Hypertension/epidemiology , Longitudinal Studies , Prevalence , Young Adult
7.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(9): 1498-1505, dez. 2007. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-471771

ABSTRACT

OBJETIVO: Os principais objetivos são determinar a associação entre os parâmetros clínicos e demográficos e os diferentes índices de secreção e resistência insulínica em indivíduos aparentemente saudáveis, sem conhecimento prévio de seu grau de tolerância à glicose. PACIENTES E MÉTODOS: Submetemos ao teste oral de tolerância à glicose (TOTG), no período de fevereiro a agosto de 2003, 105 indivíduos com média de idade de 33,4 ± 1,4 anos, sendo 57,1 por cento do sexo feminino, subdividindo-os em 4 grupos: grupo 0 (normais): indivíduos com IMC < 25 e metabolismo glicídico normal, grupo 1 (obesos): IMC > 25 e metabolismo glicídico normal, grupo 2 (IFG): glicemia de jejum alterada e grupo 3 (IOG): intolerância oral à glicose. RESULTADOS: Encontramos diferença estatística para todas as variáveis analisadas durante o TOTG dentre os 4 grupos de indivíduos: glicemias de jejum e em 2 horas (p < 0,05; p < 0,05), valor de pico (p < 0,05), delta (p = 0,02), percentual de incremento (p = 0,047), área sob a curva (p < 0,05) e tempo de pico da glicose (p = 0,022). Não encontramos diferença para a velocidade de incremento da glicose, assim como para nenhuma variável da curva de insulina. Em relação aos índices de secreção insulínica, não houve significância estatística para os índices insulinogênico ou delta, porém estes tornaram-se significantes após correção da secreção pela resistência insulínica (p = 0,008). Quanto aos índices de resistência insulínica, os índices HOMA e QUICKI foram estatisticamente significativos (p = 0,005; p = 0,005, respectivamente), assim como a relação glicose/insulina em jejum (p = 0,053). CONCLUSÃO: Apesar do tamanho limitado da amostra, podemos inferir que indivíduos com intolerância à glicose em jejum e pós-prandial possivelmente estão em momentos diferentes da história natural da doença. Nossos dados demonstram que os melhores índices para a avaliação de resistência insulínica são o HOMA e o QUICKI, e que os...


AIM AND METHODS: Our main aim was to determine the association between clinical, demographical parameters and different insulin resistance and secretion indices in apparently healthy subjects, without previous knowledge of their own level of glucose tolerance. For that purpose, we evaluated 105 individuals from February to August 2003 by means of OGTT, aged 33.4 ± 1.4 years old, 57.1 percent female. We allocated them in four groups: group 0 (normal): individuals with BMI < 25 Kg/m² and normal glucose metabolism, group 1 (obese): BMI > 25 Kg/m² and normal glucose metabolism, group 2 (IFG): impaired fasting glucose and group 3 (IGT): impaired glucose tolerance. RESULTS: We have found statistical difference on all variables during OGTT between all groups: fasting glucose (p < 0.05), 2-hour glucose (p < 0.05), glucose peak value (p < 0.05), glucose delta (p = 0.02), glucose incremental percentage (p = 0.047), area under curve (p < 0.05), and glucose peak time (p = 0.022). We have not found difference on any variable in insulin curves or on glucose incremental velocity. Regarding insulin secretion indices there were no statistical significance in insulinogenic or delta indices, but they became significant after being corrected by insulin resistance (p = 0.008). When we evaluated insulin resistance alone, by using HOMA and QUICKI indices and the fasting glucose to insulin index, we have found statistical significance (p = 0.005; p = 0.005; p = 0.053). CONCLUSION: Although studying a small sample, we could suggest that individuals with impaired fasting glucose and impaired glucose tolerance are in different stages of diabetes natural history disease. We found out that the best indices of insulin resistance are both HOMA and QUICKI. We also suggest that pancreatic secretion indices should be corrected by the insulin resistance, which could best reflect type 2 diabetes natural history.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Blood Glucose/metabolism , Diabetes Mellitus/physiopathology , Glucose Intolerance/diagnosis , Insulin Resistance/physiology , Insulin , Body Mass Index , Blood Glucose/analysis , Glucose Clamp Technique , Glucose Tolerance Test , Glucose Intolerance/physiopathology , Hemostasis , Multivariate Analysis
8.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(7): 1153-1159, out. 2007. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-470080

ABSTRACT

Visando avaliar o intervalo QTc e sua relação com variáveis clínicas, laboratoriais e com suscetibilidade da LDL à oxidação in vitro em pacientes com DM1, estudamos 40 diabéticos e 33 não diabéticos com idades de 24,83 ± 10,21 e 23,51 ± 7,28 anos, respectivamente, pareados por sexo, idade e índice de massa corporal (IMC). Avaliamos controle metabólico, apolipoproteínas A e B, coeficiente de oxidação da LDL por espectrofotometria e eletrocardiograma (ECG). O intervalo QTc foi calculado pela fórmula de Bazett. Não houve diferença no QTc entre os grupos dos DM1 e dos não diabéticos (394,43 ± 19,98 ms vs. 401,31 ± 17,83 ms; p = 0,2065). Cinco diabéticos apresentavam QTc aumentado (396,76 ± 14,63 ms vs. 429,75 ± 1,89 ms; p < 0,001) e menores níveis de apolipoproteína A que os demais diabéticos (74,60 ± 25,42 mg/dL vs. 113,64 ± 29,79 mg/dL; p = 0,011). Na amostra total, houve correlação entre QTc e IMC (rho = -0,288; p = 0,045), glicemia pós-prandial (rho = 0,357; p = 0,016) e coeficiente de oxidação 3 h (Cox3h) (r = -0,293; p = 0,039). Nos diabéticos, encontramos correlação entre QTc e triglicerídeos (rho = -0,420; p = 0,023) e Cox3h (r = -0,427; p = 0,021). Embora não tenhamos encontrado diferença entre o QTc dos diabéticos e não diabéticos estudados, houve correlação com marcadores de risco para a doença aterosclerótica. Entretanto, ainda são necessários mais estudos para estabelecer o real valor preditivo do QTc para esta doença nos pacientes com DM1.


To evaluate the QTc interval and its relation with clinical, laboratorial variables and LDL susceptibility to in vitro oxidation in patients with type 1 DM, we studied 40 diabetics and 33 non diabetics with 24.83 ± 10.21 and 23.51 ± 7.28 years old, respectively matched by sex, age and body mass index (BMI). We evaluated metabolic control, A and B apolipoproteins, LDL oxidation coefficient for spectrophotometry and electrocardiogram (ECG). Interval QTc was calculated by the Bazett’s formula. There was no difference in QTc between diabetic and non diabetic groups (394.43 ± 19.98 ms versus 401.31 ± 17.83 ms; p = 0.2065). Five diabetics showed increased QTc (396.76 ± 14.63 ms versus 429.75 ± 1.89 ms; p < 0.001) and lesser A apolipoprotein levels than rest of diabetic group (74.60 ± 25.42 mg/dL versus 113.64 ± 29.79 mg/dL; p = 0,011). In pooled sample, there was correlation between QTc and BMI (rho = -0.288; p = 0.045), pot-prandial glycemia (rho = 0.357; p = 0.016) and 3 h oxidation coefficient (OxC3h) (r = -0.293; p = 0.039). In diabetics, there was correlation between QTc and triglycerides (rho = -0.420; p = 0.023) and OxC3h (r = -0.427; p = 0.021). Although there was no difference between QTc of diabetics and the non diabetics subjects studied, there was correlation with risk factors for the atherosclerotic disease. Further studies are necessary to establish the real predictive value of QTc for this type of disease in the patients with type 1 DM.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Atherosclerosis/etiology , Diabetes Mellitus, Type 1/metabolism , Lipoproteins, LDL/metabolism , Long QT Syndrome/metabolism , Apolipoproteins A/blood , Apolipoproteins B/blood , Body Mass Index , Biomarkers/blood , Case-Control Studies , Diabetes Mellitus, Type 1/complications , Long QT Syndrome/complications , Oxidation-Reduction , Risk Factors , Statistics, Nonparametric , Triglycerides/blood
9.
Arq. bras. cardiol ; 88(2): 179-184, fev. 2007. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-444358

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a atividade da acetil-hidrolase do fator ativador de plaquetas (PAF-AH) e sua relação com variáveis clinicodemográficas, com o controle metabólico, os níveis de apolipoproteínas A e B e a suscetibilidade da lipoproteína de baixa densidade (LDL) à oxidação in vitro em pacientes com DM tipo 1 (DM 1). MÉTODOS: Foram avaliados 42 pacientes com DM1 (27 mulheres) e 48 não-diabéticos (16 mulheres), pareados por sexo, idade e índice de massa corporal (IMC). Os exames realizados foram: glicemia de jejum (GJ) e pós-prandial (GPP), lipidograma, ácido úrico (AU), hemoglobina glicosilada (HbA1c) e coeficiente de oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL) por espectrofotometria. A análise da atividade da PAF-AH foi realizada por espectrofotometria (Cayman Chemical). RESULTADOS: A análise da atividade da PAF-AH mostrou haver maior atividade enzimática nos pacientes com DM 1 do que nos não-diabéticos (0,0150 ± 0,0051 versus 0,0116 ± 0,0041; p < 0,001). Nos pacientes com DM 1, encontramos correlação direta entre a atividade da PAF-AH e a idade e a LDL, e inversa entre a PAF-AH e a HbA1c e a lipoproteína de alta densidade (HDL). CONCLUSÃO: A PAF-AH, na amostra estudada, apresentou maior atividade nos pacientes com DM 1, fator que pode estar relacionado ao maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares apresentados por portadores dessa doença. Ainda são necessários novos estudos para avaliar a real participação dessa enzima no risco de desenvolvimento das doenças ateroscleróticas nos pacientes com DM 1.


OBJECTIVE: To evaluate platelet-activating factor acetylhydrolase (PAF-AH) activity and its relationship with clinical and demographic variables, metabolic control, apolipoprotein A and B levels and the susceptibility of low-density lipoprotein (LDL) to in vitro oxidation in patients with type 1 diabetes mellitus (DM 1). METHODS: Forty two patients with DM 1 (27 females) and 48 control subjects (16 females) matched for gender, age and body mass index (BMI) were evaluated. The following tests were performed: fast plasma glucose (FG) and postprandial plasma glucose (PPG), lipid profile, uric acid (UA), glycosylated hemoglobin (HbA1c), and low-density lipoprotein (LDL) oxidation rate using colorimetric assay. The PAF-AH activity was analyzed using colorimetric assay (Cayman Chemical). RESULTS: The analysis of PAF-AH activity showed a higher enzyme activity in patients with DM 1 than in control subjects (0.0150 ± 0.0051 vs. 0.0116 ± 0.0041; p < 0.001). In patients with DM 1, a direct correlation between PAF-AH activity and age and LDL, and an inverse correlation between PAF-AH and HbA1c and high-density lipoprotein (HDL) were found. CONCLUSION: In the sample studied, PAF-AH showed a higher activity in patients with DM 1, a factor that may be related to the higher risk of developing cardiovascular diseases observed in these patients. Further studies are necessary to evaluate the real participation of this enzyme in the risk of development of atherosclerotic diseases in patients with DM 1.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , /metabolism , Apolipoproteins A/blood , Apolipoproteins B/blood , Diabetes Mellitus, Type 1/enzymology , Lipoproteins, LDL/metabolism , Atherosclerosis/etiology , Body Mass Index , Blood Glucose/analysis , Case-Control Studies , Diabetes Mellitus, Type 1/blood , Oxidation-Reduction , Risk Factors , Spectrophotometry
10.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(3): 450-455, jun. 2006. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-433738

ABSTRACT

Visando avaliar o valor do índice de massa corporal (IMC) como preditor de circunferência abdominal de risco cardiovascular (CARCV) e de diagnóstico de síndrome metabólica (CASM) em pacientes com DM tipo 2 (DM 2), avaliamos o IMC e a CA em 753 pacientes com DM 2 (472 mulheres) com 23 ± 8 anos. Todos os participantes foram divididos em grupos de acordo com a presença de CARCV e CASM, sendo avaliado o melhor ponto de corte de IMC preditor destas alterações nas mulheres e nos homens. Nas mulheres, o IMC > 25,0 kg/m² foi o melhor preditor da CARCV, sendo a área sob a curva ROC e IC 95 por cento de 0,7202 (0,6753 - 0,7652) e de CASM [0,8318 (0,7928 - 0,8708)]. Nos homens, o IMC > 25,0 kg/m² foi melhor preditor da presença de CARCV [0,8527 (0,8098 - 0,8955)], sendo o IMC > 30,0 kg/m² melhor preditor da CASM [0,9071 (0,8708 - 0,9433)]. Concluímos que o cálculo do IMC pode ser uma maneira prática para avaliação de síndrome metabólica e risco cardiovascular em países onde nem sempre estão disponíveis material e treinamento adequado para avaliação da CA. Estudos prospectivos são necessários para avaliar necessidade de mudança nos pontos de corte adotados como indicativos destas alterações nos diabéticos.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Body Mass Index , Cardiovascular Diseases/etiology , /complications , Metabolic Syndrome/diagnosis , Waist-Hip Ratio , Abdominal Fat , Metabolic Syndrome/complications , Obesity/complications , Obesity/diagnosis , Predictive Value of Tests , Risk Factors , ROC Curve , Sex Factors
11.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(3): 472-480, jun. 2006. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-433741

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a presença de microalbuminúria em indivíduos não diabéticos, associando-a à presença de fatores de risco cardiovasculares como hipertensão arterial, tabagismo, dislipidemia e obesidade. A taxa de excreção urinária de albumina (EUA) foi avaliada em relação aos índices de secreção e resistência insulínica (RI). PACIENTES E MÉTODOS: 105 indivíduos com idade de 33,4 ± 1,4 anos (57,1 por cento mulheres) foram submetidos ao TOTG com 75 g de dextrose, sendo avaliadas as curvas de glicose e insulina: valores basais e em 2h, valores de pico e áreas sob a curva (ASC). Para a avaliação da secreção e RI, utilizamos os índices: insulinogênico, delta, HOMA, QUICKI, relação glicose/insulina e relação entre os índices insulinogênico e HOMA. As amostras para avaliação da albuminúria foram colhidas overnight. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: 1) tolerância normal à glicose e 2) alteração do metabolismo glicídico. RESULTADOS: Houve diferença entre os 2 grupos para idade, IMC, PA, cintura, RCQ, colesterol, triglicerídeos (TG), glicemias (GJ e G2h), ASCg, índices HOMA e QUICKI, e relação entre os índices insulinogênico e HOMA. A EUA foi de 4,28 ± 2,73 æg/mL, apresentando correlação com PAD, GJ, G2h, ASCg, VPG, HOMA, I2h, VPI e ASCi. Após regressão em stepwise, apenas ASCg foi preditora de EUA. Na comparação da amostra estratificada em quartis de EUA, o 1° e o 4° quartis foram estatisticamente diferentes para IMC, PAS, PAD, cintura, quadril, G2h, TG, LDL, ASCg, ASCi, VPG e índices HOMA e QUICKI. CONCLUSÃO: Embora não houvesse nenhum indivíduo com microalbuminúria, encontramos diferença entre a EUA em indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose e diferenças entre as variáveis clínicas e laboratoriais entre o 1° e o 4° quartis de EUA. Nossos achados sugerem que em indivíduos não diabéticos o aumento da EUA está relacionado a algumas características da síndrome metabólica, o que pode conferir uma maior suscetibilidade aterogênica.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Albuminuria/diagnosis , Cardiovascular Diseases/etiology , Glucose/metabolism , Insulin Resistance , Insulin/analysis , Lipid Metabolism/physiology , Age Factors , Albuminuria/blood , Albuminuria/complications , Body Mass Index , Glucose Tolerance Test , Glucose/analysis , Regression Analysis , Risk Factors , Waist-Hip Ratio
12.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(2): 271-280, abr. 2006. ilus, mapas
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-435154

ABSTRACT

O diabetes mellitus (DM) é considerado um problema de saúde pública em países devido às suas complicações crônicas macro e microvasculares, com grande impacto na morbimortalidade dos pacientes. A doença é o estágio final de uma síndrome crônica e progressiva, cujas anormalidades fisiopatológicas iniciam-se anos antes do diagnóstico clínico da doença. A síndrome metabólica (SM) é conseqüente ao aumento mundial da prevalência de obesidade. O DM é freqüentemente associado com condições clínicas e laboratoriais que fazem parte da SM, como a obesidade, hipertensão arterial, dislipidemia e microalbuminúria, também fatores de risco cardiovascular. Estudos populacionais demonstram aumento na prevalência de todos os fatores que compõem esta síndrome do pré-diabetes ao DM manifesto, resultando em elevada prevalência de doença cardiovascular e morbimortalidade. Estima-se que >80 por cento dos pacientes com DM apresentem SM. As glitazonas são agonistas PPAR-gama que melhoram a sensibilidade insulínica. Estas drogas induzem à transcrição de genes relacionados ao metabolismo glicídico e lipídico e à expressão de proteínas inflamatórias e endoteliais associadas com o processo aterosclerótico, resultando em melhora da função endotelial. Entretanto, algumas questões relacionadas às glitazonas merecem mais estudos, como a causa de seus efeitos colaterais (ganho de peso, edema e desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva).


Diabetes mellitus (DM) is considered a major public health problem in both developed and developing countries due to its chronic complications, at the macro or microcirculation, with great impact on mortality and morbidity in all patients. The disease is considered the end of a pathophysiologic process involving peripheral and hepatic insulin resistance and reduced insulin secretion that have been started years before the clinical diagnosis. Metabolic syndrome (MS) is a disorder that results from the increasing prevalence of obesity worldwide. DM is frequently associated with clinical and laboratory features of MS, like abdominal obesity, hypertension, dyslipidemia and microalbuminuria that are also risk factors for cardiovascular disease. Populational studies have demonstrated increasing prevalence of all the features of MS from pre-diabetes to clinical DM resulting in a great risk of cardiovascular disease. The prevalence of MS in DM type 2 is estimated to be >80 percent. Glitazones are PPAR-gamma agonists that improve insulin sensitivity. These drugs induce the transcription of genes related to glucose and lipid metabolism, and expression of inflammatory and endothelial proteins associated with atherosclerosis process resulting in an improvement in endothelial function. However several questions need to be clarified regarding the glitazones, in special those associated with their adverse effects such as weight gain, edema and heart failure.


Subject(s)
Humans , /physiopathology , Metabolic Syndrome/physiopathology , Thiazolidinediones , Adipose Tissue/drug effects , Endothelium, Vascular/drug effects , Lipid Metabolism , Metabolic Syndrome/therapy , Peroxisome Proliferator-Activated Receptors/physiology , Thiazolidinediones/chemistry , Thiazolidinediones/metabolism , Thiazolidinediones/pharmacology
13.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(1): 136-144, fev. 2006. mapas, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-425470

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de sobrepeso e obesidade em pacientes ambulatoriais com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em diferentes regiões do Brasil. PACIENTES E MÉTODOS: Avaliamos aleatoriamente 2.519 pacientes em 11 hospitais, 2 ambulatórios especializados e um posto de saúde em 10 cidades brasileiras. Consideramos sobrepeso um índice de massa corporal (IMC) > 25 e obesidade um IMC > 30 kg/m². O controle glicêmico (CG) foi avaliado pelo índice de CG [ICG= HbA1 e ou HbA1c do paciente/limite superior de normalidade do método x 100]. RESULTADOS: Os pacientes tinham idade de 58,8 ± 11,6 anos, tempo de diagnóstico clínico de DM de 9,0 ± 7,3 anos, IMC de 28,3 ± 5,2 kg/m², e 39 por cento eram do sexo masculino. Do total da amostra, 265 pacientes (10,5 por cento) não apresentavam avaliação do IMC. Os pacientes da região Nordeste apresentaram menor IMC em comparação com os das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, respectivamente (26,4 ± 4,7 vs. 27,9 ± 4,8 vs. 29,2 ± 5,1 vs. 29,4 ± 5,4 kg/m²; p< 0,001). Houve maior prevalência de obesidade na região Sudeste e Sul em comparação à região Nordeste (p< 0,001) e nos pacientes do sexo feminino, respectivamente (69 vs. 31 por cento; p< 0,001). Os pacientes com peso normal apresentaram menor ICG. Aqueles em tratamento com associação de duas ou mais drogas orais e associação de insulina + droga oral apresentaram maior IMC do que aqueles em tratamento com dieta, hipoglicemiante oral e insulina; p< 0,001. O IMC não diferiu entre os pacientes assistidos ou não por especialistas. CONCLUSÕES: Da população estudada, 75 por cento não estava na faixa de peso ideal, sendo que um terço tinha obesidade. Nossos dados indicam que o sobrepeso e a obesidade já atingem um percentual de pacientes com DM2 no Brasil semelhante ao relatado em estudos europeus, mas ainda menor do que o observado nos EUA. A prevalência de obesidade nos pacientes diabéticos foi três vezes maior do que a observada na população brasileira em geral de acordo com os dados do IBGE.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Body Mass Index , /complications , Obesity/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Overweight , Obesity/complications , Prevalence
14.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(6): 938-943, dez. 2005. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-420166

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o efeito da metformina (Met) na disfunção endotelial da circulação renal de coelhos não diabéticos induzida por concentrações de glicose usualmente observadas em pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) em tratamento ambulatorial. METODOLOGIA: Rins isolados de coelhos não diabéticos foram expostos por 3h a concentrações normais (100mg/dl) e elevadas (270mg/dl) de glicose na presença ou ausência de Met (100µM). Os níveis de glicose utilizados correspondem à mediana da glicemia pós-prandial (270mg/dl) obtida 2h após o café da manhã em 780 pacientes com DM2 atendidos em nosso serviço. A reatividade vascular (RV) dependente do endotélio (DE) foi avaliada com acetilcolina (ACh) e independente do endotélio (IE) com nitroprussiato de sódio (NPS). RESULTADO: Houve redução significativa na vasodilatação DE no grupo com infusão elevada de glicose em comparação ao controle (redução máxima na pressão de perfusão de respectivamente 25 ± 3 vs. 41 ± 3 por cento; p< 0,01). No grupo de infusão com concentrações elevadas de glicose associada à infusão contínua de Met, a resposta vasodilatadora DE foi restaurada sem haver diferença significativa com o grupo controle (redução da pressão de perfusão respectivamente de 43 ± 1,5 por cento e 41 ± 3 por cento, p> 0,05). A Met não alterou a vasodilatação induzida pela ACh na presença de níveis normais de glicose. Finalmente, a vasodilatação renal induzida por NPS não foi modificada pela infusão conjunta de glicose e Met. CONCLUSÃO: Níveis de glicose observados em pacientes com DM2 em tratamento ambulatorial são capazes de provocar alterações agudas na RV no modelo experimental estudado, sendo estes efeitos totalmente abolidos pela Met. Os mecanismos envolvidos nesta ação protetora da Met merecem investigações específicas.


Subject(s)
Animals , Rabbits , Renal Circulation/drug effects , /chemically induced , Endothelium, Vascular/drug effects , Hypoglycemic Agents/pharmacology , Metformin/pharmacology , Kidney/blood supply , Dose-Response Relationship, Drug , Diabetes Mellitus, Experimental/chemically induced , Diabetes Mellitus, Experimental/physiopathology , /physiopathology , Endothelium, Vascular/physiopathology , Glucose/administration & dosage , Glucose/analysis
15.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(6): 951-958, dez. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-420168

ABSTRACT

A intensificação do tratamento insulínico no Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) tem resultado na melhora do seu controle clínico e metabólico, entretanto com aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade, o que contribuiria para um maior risco cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores demográficos, clínicos e laboratoriais associados à presença de dislipidemia em uma população de pacientes com DM1 comparada a uma população não diabética. Estudamos 72 pacientes com DM1, sendo 52,8 por cento do sexo feminino, com idade de 22,7 ± 9,6 anos e índice de massa corporal (IMC) de 21,1 ± 3,1Kg/m², e 66 pacientes não diabéticos, sendo 60,6 por cento do sexo feminino, com idade de 23,1 ± 10,9 anos e IMC de 22,1 ± 3,7Kg/m². A amostra incluía 13 crianças, sendo 6 com DM1, 47 adolescentes, sendo 23 com DM1, e 78 adultos, sendo 43 com DM1. Observamos na população adulta de pacientes com DM1 menor apoB (p< 0,01), maior índice apoA/apoB (p< 0,01) e menor sobrepeso (p= 0,04) em relação à população não diabética, não sendo encontrada diferença no perfil lipídico entre essas populações. As crianças e adolescentes diabéticas apresentaram maior prevalência de colesterol total alterado (p= 0,02 e p< 0,01, respectivamente) e LDL-colesterol alterado (p= 0,02 e p= 0,01, respectivamente) em comparação às crianças e adolescentes não DM. Concluímos que os métodos usualmente utilizados na rotina de atendimento ambulatorial de pacientes com DM1 não são capazes de identificar as alterações lipídicas que poderiam ser indicativas do maior risco cardiovascular nestes pacientes, principalmente no que diz respeito à população adulta.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Anthropometry , Diabetes Mellitus, Type 1/metabolism , Dyslipidemias/metabolism , Apolipoproteins/metabolism , Body Fat Distribution , Body Mass Index , Case-Control Studies , Chi-Square Distribution , Cholesterol/metabolism , Diabetes Mellitus, Type 1/mortality , Diabetes Mellitus, Type 1/physiopathology , Dyslipidemias/physiopathology , Overweight/physiology
16.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 48(6): 885-889, dez. 2004. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-393749

ABSTRACT

Avaliamos a influência da gordura corporal (GC) determinada por bioimpedância, índice de massa corporal (IMC) e a medida da cintura abdominal (CA) em parâmetros de controle clínico e laboratorial em 64 pacientes com Diabetes tipo 1 (DM1), 33 femininos, pareados pela duração do DM. Na população geral, as mulheres apresentavam maior GC. Encontramos 14 (21,9 por cento) pacientes acima do peso ideal. Houve correlação entre GC e IMC (r= 0,50; p= 0,001), GC e CA (r= 0,30; p= 0,001) e GC e glicemia de jejum (r= 0,24; p= 0,048). Havia 11 pacientes com GC aumentada. Entre esses pacientes, seis apresentavam sobrepeso e CA anormal. Observamos que a população com GC anormal apresentava maiores níveis de HbA1c respectivamente [(9,8 ± 2,4) vs. (8,1 ± 1,5 por cento); p= 0,03)], CA [(82,9 ± 11,4) vs. (72,9 ± 8,3cm); p= 0,01] e IMC [(26,1 ± 2,7) vs. (22,1 ± 2,5Kg/m²); p= 0,0001]. Concluímos que alguns pacientes com DM1 podem apresentar achados característicos da Síndrome Metabólica, e que sua influência sobre o controle clínico-metabólico e risco cardiovascular deve ser avaliada em estudos prospectivos.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Adipose Tissue/metabolism , Diabetes Mellitus, Type 1/metabolism , Body Mass Index
17.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 48(4): 499-504, ago. 2004. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-393697

ABSTRACT

Visando descrever as complicações fetais do diabetes (DM) associadas à gestação, avaliamos 50 gestantes no período de 2001-2002, com idade de 29,6±6,2 anos: 13 (26 por cento) com DM1, 16 (32 por cento) com DM2 e 21 (42 por cento) com DM gestacional (DMG). O início do acompanhamento foi com 16,3±8 sem. para aquelas com DM1, 22,9±7,5 sem. para as com DM2 e 26,0±8,9 sem. para as com DMG. A HbA1c na 1ª. consulta era de 6,1±1,1 por cento (VR: 2,6-6,2 por cento), a glicemia de jejum, 132±39mg/dL e a pós-prandial 190±54mg/dL. 22 gestantes faziam uso de insulina na 1ª. avaliação e 15 de antidiabéticos orais (AO); estas fizeram uso dos AO na concepção e no 1°. trimestre gestacional, sem apresentar anomalias congênitas. O controle metabólico nestas pacientes foi semelhante ao de outras. O parto foi cesáreo em 54,5 por cento dos casos. Como complicações, 56,1 por cento dos fetos foram macrossômicos (peso de 3,48±0,73Kg), sem diferença entre os tipos de DM; não houve associação entre o tipo de tratamento e o peso do neonato. Concluímos que as gestantes com DM chegam tardiamente ao pré-natal, muitas vezes em uso de tratamentos não oficialmente preconizados e apresentam controle metabólico insatisfatório. Este fato se traduz por uma elevada taxa de macrossomia nos recém-natos. Embora não tenhamos encontrado nenhuma complicação relacionada ao uso de AO na gravidez, são necessários mais estudos para assegurar seu uso nesta situação.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Diabetes Mellitus, Type 1/therapy , /therapy , Diabetes, Gestational/therapy , Brazil , Follow-Up Studies , Hospitals, University , Pregnancy Outcome
18.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(6): 716-720, dez. 2003. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-356027

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar os efeitos agudos de concentrações de glicose usadas para o diagnóstico do diabetes mellitus, na reatividade vascular (RV) de rim isolado de coelhos normais. METODOLOGIA: Rins isolados de coelhos normais foram agudamente expostos (3hs) a concentrações normais (5,5mM) e elevadas (7, 7,8 e 11,1mM) de glicose. A RV foi avaliada com acetilcolina. RESULTADO: Houve reduçäo significativa na vasodilataçäo dependente do endotélio no grupo com glicose 11,1mM em comparaçäo ao controle (reduçäo máxima na pressäo de perfusäo de 24±3 vs. 41±4 por cento; p<0,05), mas näo ocorreram diferenças significativas entre os grupos com glicose 7 e 7,8mM e o controle (reduções máximas na pressäo de perfusäo de 39±4 e 34±3, respectivamente, vs. 41±4 por cento, p>0,05). CONCLUSAO: Níveis de glicose utilizados para o diagnóstico pós-TOTG de DM säo capazes de provocar alterações agudas na RV. Estes efeitos näo foram observados com os valores diagnósticos de jejum. Especulamos que a glicemia pós-TOTG possa estar mais relacionada com a presença de disfunçäo endotelial do que os níveis diagnósticos de jejum e, por isto, se correlacione melhor com o risco cardiovascular.


Subject(s)
Animals , Rabbits , Blood Glucose , Diabetes Mellitus , Endothelium, Vascular , Kidney , Microcirculation , Glucose Tolerance Test/methods
19.
Arq. bras. cardiol ; 81(2): 156-165, ago. 2003. graf
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-345312

ABSTRACT

OBJECTIVE: To assess the acute effects of high glucose concentrations on vascular reactivity in the isolated non diabetic rabbit kidney. METHODS: Rabbits were anaesthetized for isolation of the kidneys. Renal arteries and veins were cannulated for perfusion with Krebs-Henselleit solution and measurement of perfusion pressure. After 3 hours of perfusion with glucose 5,5 mM (control ) and 15 mM, the circulation was submitted to sub maximal precontraction (80 percent of maximal response) trough continuous infusion of noradrenaline 10 mM. Vascular reactivity was then assessed trough dose-responses curves with endothelium-dependent (acetylcholine) and independent (sodium nitroprusside) vasodilators. The influence of hyperosmolarity was analyzed with perfusion with mannitol 15mM. RESULTS: A significant reduction in the endothelium-dependent vasodilation in glucose 15mM group was observed compared to that in control, but there was no difference in endothelium-independent vasodilation. After perfusion with mannitol 15 mM, a less expressive reduction in endothelium-dependent vasodilation was observed, only reaching significance in regard to the greatest dose of acetylcholine. CONCLUSION: High levels of glucose similar to those found in diabetic patients in the postprandial period can cause significant acute changes in renal vascular reactivity rabbits. In diabetic patients these effects may also occur and contribute to diabetes vascular disease


Subject(s)
Animals , Rabbits , Endothelium, Vascular , Glucose , Kidney , Vasodilation , Acetylcholine , Diabetes Mellitus , Hyperglycemia , Microcirculation , Nitroprusside , Vasodilator Agents
20.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(3): 256-260, jun. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-345927

ABSTRACT

Para analisar a influência de fatores clínicos, demográficos e laboratoriais sobre os níveis de esteróides sexuais e SHBG, estudamos 28 homens com diabetes tipo 2 (DM2) e 27 não-diabéticos, nos quais foram medidos o índice de massa corporal (IMC), a relação cintura quadril (RCQ) e a circunferência da cintura. Foram dosados: glicose, hemoglobina glicada, insulina, peptídeo C, estradiol, testosterona e SHBG. O índice de testos-terona livre (ITL) foi calculado dividindo-se o valor da testosterona total (TT) pelo valor da SHBG. Utilizamos o índice HOMA-R como indicativo de resistência insulínica. Observamos que os diabéticos apresentavam HOMA-R mais elevado do que os não-diabéticos (4,7ñ2,7 vs 2,75ñ1,6; p= 0,04), tendência a menores níveis de TT (3400 (1829-7000) vs. 4267 (2097-7074)pg/ml; p= 0,07) e menor ITL (81,1 (46,3-200,1) vs. 96,1 (31,9-176,7); p= 0,02). Na análise de regressão linear, a idade foi a única variável que influenciou o ITL (r= 0,34, r2= 0,12; p= 0,01) e o índice HOMA-R (r= 0,54, r2= -0,29; p= 0,0005) e a idade (r= 0,50, r2= 0,18; p= 0,0004) influenciaram a SHBG. Concluimos que o DM foi um dos fatores determinantes de menores níveis de TT e livre em um grupo de homens pareados para idade e adiposidade, porém a idade foi o fator mais importante em homens com ou sem DM.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Diabetes Mellitus, Type 2/diagnosis , Sex Hormone-Binding Globulin/analysis , Age Factors , Aged, 80 and over , Body Mass Index , Body Constitution/physiology , Glucose , Insulin , Insulin Resistance/physiology , Testosterone
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